Em meus dourados sonhos
Em minha ânsia de viver
Nunca pensei que conjugaria
De tantas formas o verbo Conhecer
Ao acordar, sonho de olhos abertos
Na esperança de poder encontrar
No restante de meus devaneios repletos de utopia
Teu sorriso, para meu coração abrandar...
Ao ver meu dia desfiar-se
Em retalhos de uma vida pueril
Consigo enxergar entre esses fiapos
Esse verbo que me exibe um sorriso meio infantil, dizendo:
"Vem conjugar-me! Toma-me por completo!
Sinto que seus lábios estão ansiosos
Para erigir um templo e ergue-lo até o teto!
Mas, obsequiosamente, não conjugue-me sozinho...
Acrescente pronomes, dê-me vida e então verás
Assim como o fênix renasceu das cinzas
De seu sequioso coração um sublime sentimento surgirá!
Tomada por uma fúria inconsequente
Esse verbo começo a conjugar
Ansiosa, por vezes acanhada, mas nunca ausente
Meus profundos segredos começo a enxergar
Conhecer-te...
Querer conhecer...
Eu conhecerei...
Tu conhecerás...
Nós nos conheceremos...
Mas, no fundo,
Acho que já te conheço...
Sem saber como, nem porquê
Ou quando isso aconteceu.
Esse verbo, mais do que amado verbo
Tornou-se uma constante em minha vida
Deixou de ser um inimigo covarde, cego
Pra ser meu aliado nessa partida
Onde vou chegar?
Não o sei eu.
Só sei que fiz dele meu amigo de maior fé
E a quem dedico esse verbo imutável
É ao meu doce e amado príncipe André!!!!
Milca Costa
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