sábado, julho 30, 2005

E PARA RELAXAR...

A FANTASTICA FÁBRICA DE CHOCOLATE - QUARTA-FEIRA 27/07/05 22:15
Denise e Rodrigo
Juliana e Fernando
Lisa e Rei
e Eu sozinho..hehehe
Um super filme! Um divertido passeio! Boas risadas! Um eterno momento! Foi fantástico!!!

terça-feira, julho 26, 2005

Pé Torto

"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz,a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo,vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."

segunda-feira, julho 25, 2005

SEM LUZ

São 17:27 e o sol ilumina a minha face esquerda. Já sinto minha pele arder pelo calor da luz solar; Vislumbro pela primeira vez a grande estrela Sol. Agora eu sei o que é luz; Por toda a minha vida eu que só senti os seus raios, raios que agora me invadem. Espero que eles alcancem a escuridão que tomou meu coração. Foram vinte e um anos só de percepção. Na maioridade deixo as intensas trevas. Eu vejo um piscar intermitente de cores que desconheço. Vejo imagens distorcidas. O real é diferente do imaginário. Faces desconhecidas, vozes e cheiros familiares. Estou na estrada das descobertas. Sem a necessidade de um guia, a sensação de liberdade me faz a sair a vagar pela cidade, totalmente depreendida, sem noção alguma de tempo ou espaço. Sem lugar para chegar, sem hora para voltar. Às vezes eu corro e corro muito, outras horas caminho bem devagar, e em alguns momentos eu paro, estática, e me perco a observar desde a imensidão do céu repleto por nuvens ao detalhe de uma pequena folha seca no chão. Uma avalanche de informações visuais despenca por todo lado. Eu tenho um mundo todo para ver. E este mundo é colorido! São 17:27, o sol ainda aquece a minha face esquerda. Os meus olhos vêem muito melhor agora. No chão há folhas podres! Vejo imagens sem cores. Imagens disformes. Não sinto mais a mesma euforia das descobertas de outrora. A cada passo o nítido contraste em tudo me apavora. Várias pessoas, algumas são sombras que vagam no caos de uma sociedade cinzenta. Faces que por mim passam: a fome, o medo, a solidão, a violência, os traumas, os anseios. A podridão dos bueiros abertos não parece ser notada! A cara de um mendigo faminto. A mão estendida de uma criança suja que esta perdida. Um velho solitário que mexe nas latas de lixo. Uma senhora sendo assaltada por um menino. As pessoas que passam por mim estão alheias. Indiferentes ao que lhe cercam – tem olhos, tem visão, mas não enxergam ou fingem que não. O céu não é tão azul, parece refletir as ruas! São fortes sensações que sinto diante de cada passo. Da fascinação ao espanto, da alegria a tristeza; Em cada descoberta sentimentos opostos afloram no meu peito de uma intensidade nunca sentida. Lagrimas que se misturam com gargalhadas. Eu não sabia que uma rosa vermelha é tão bonita. Perigosa beleza. Ninguém me falou dos espinhos. Desnudando cada paisagem, cada cena, figuras, imagens, compreendo que enquanto o belo nos atrai e hipnotiza o seu oposto nos repulsa e cega. O mundo também é cinza. Apesar de ter caminhado muito, sobrecarregado minha mente e ter o emocional bombardeado, não me sinto cansada, porem muito viva. Uma energia percorre todo o meu corpo como se fosse meu sangue, mas ela vai alem, ela toca minha alma, se mistura com o meu ar e me faz sentir leve como uma pena ao vento. Num abrir e fechar de olhos, eu viajo na velocidade da luz, percorro vários lugares, agora mesmo estou em um lindo parque, admirando meu reflexo, pela primeira vez, na água de uma fonte. Só agora parei para me observar! Uma bela menina, cega, que por descuido se afastou do seu irmão, e depois de segundos se chocará com um carro. Ela está caída, rodeada por pessoas perplexas com a tragédia, a uma quadra de sua casa, a grande maioria lhe reconhece. Ainda estou deitada e minha face esquerda ainda iluminada e aquecida. Ainda são 17:27, acho que o relógio parou junto com o meu coração.
Argel Medeiros

domingo, julho 24, 2005

FILMES PREFERIDOS

IRACEMA

Em cima daquele morro morava linda morena que morreu envenenada Com o nome de Iracema
O pai de Iracema chorava sem alegria por ver sua filha morta dentro de uma bacia A mâe de Iracema chorava de tristesa por ver sua filha morta em cima de uma mesa O noivo de Iracema chorava de compaixão por ver sua morta dentro de um caixão O enterro de Iracema parecia uma proscição acompanhado pelo operário da fabrica de São João
(letra da canção do roteiro que estou escrevendo)

LA DOLCE VITA

Ontem, junto com a Denise, na casa do Barbini, vimos La Dolce Vita de Fellini. Depois do filme, tinha a sensação que tudo o que tinha visto era vazio. Um mundo superficial. Sem graça. O contrario do título do filme. Grande sacada. Vale a pena assistir.

sábado, julho 23, 2005

Quero-te

Carinho, afeto, amor? Sentimentos que andam lado a lado, ou pelo menos bem próximos. Foi assim que te reconheci em meio a multidão. Foi desta súbita maneira que te encontrei, num relance, num olhar simples e determinado. Lá estavas. Tão belo em seus magníficos trajes de sabedoria. Encontrei muito mais do que um simples humano. Despertaste em mim algo novo, ou algo a muito guardado. Sou grato por isso meu companheiro nesta longa viagem que é a vida. Aprecio-te, te condeno a ser meu para todo o sempre, como nos contos de fadas. Não aceito respostas negativas, apenas quero-te aqui no aconchego de meus braços.
Alexandre Martins

VERBALIZAR

Em meus dourados sonhos Em minha ânsia de viver Nunca pensei que conjugaria De tantas formas o verbo Conhecer Ao acordar, sonho de olhos abertos Na esperança de poder encontrar No restante de meus devaneios repletos de utopia Teu sorriso, para meu coração abrandar... Ao ver meu dia desfiar-se Em retalhos de uma vida pueril Consigo enxergar entre esses fiapos Esse verbo que me exibe um sorriso meio infantil, dizendo: "Vem conjugar-me! Toma-me por completo! Sinto que seus lábios estão ansiosos Para erigir um templo e ergue-lo até o teto! Mas, obsequiosamente, não conjugue-me sozinho... Acrescente pronomes, dê-me vida e então verás Assim como o fênix renasceu das cinzas De seu sequioso coração um sublime sentimento surgirá! Tomada por uma fúria inconsequente Esse verbo começo a conjugar Ansiosa, por vezes acanhada, mas nunca ausente Meus profundos segredos começo a enxergar Conhecer-te... Querer conhecer... Eu conhecerei... Tu conhecerás... Nós nos conheceremos... Mas, no fundo, Acho que já te conheço... Sem saber como, nem porquê Ou quando isso aconteceu. Esse verbo, mais do que amado verbo Tornou-se uma constante em minha vida Deixou de ser um inimigo covarde, cego Pra ser meu aliado nessa partida Onde vou chegar? Não o sei eu. Só sei que fiz dele meu amigo de maior fé E a quem dedico esse verbo imutável É ao meu doce e amado príncipe André!!!! Milca Costa

MARIANA

A gente nunca começou A gente nunca terminou por isso fica este gostinho de que falta algo A gente nunca se amou A gente sempre se enganou e este é o paradoxo que nos prende Nunca fui tão feliz Nunca fiz tanto mal para minha felicidade é esta verdade que me mata Tardes negras Noites solitárias que nunca entenderei E assim termina o amor que não começou Um amor sem começo, uma amor sem fim o amor que sempre vou lembrar Por você, por mim por algum tempo vou chorar por algum tempo vou me culpar Argel Medeiros

sexta-feira, julho 22, 2005

saudades

Se por acaso me ligar E neste acaso eu não atender Por favor não pense que não quis falar E se por acaso me escrever E seus e-mails eu não vier a responder Acredite até um poema fiz para você Se caso decidir me procurar Na minha porta bater E só o silencio te receber Foi porque morri... Morri de saudades você!
Argel Medeiros

FIRST POST

Estou eu aqui, pensando nas primeiras linhas do meu primeiro post, no meu primeiro blog.
Penso em mim, no meu cachorro, na minha vida... será que estou vazio?
Dizer o que? Falar do que?
postei...