segunda-feira, abril 21, 2008

OFICINA DE ROTEIRO

APRESENTA
Oficina de Roteiro
com:
MARÇAL AQUINO (O INVASOR, CHEIRO DO RALO, OS MATADORES, NINA,
CRIME DELICADO E CÃO SEM DONO) Dias 10 e 11 de maio vagas limitadas inscrições até 9 de maio na Escola Pró-Linguagem
(Higienópolis, 174, Sobreloja, das 14h às 19h, de seg. a sex)

segunda-feira, janeiro 28, 2008

How my heart behaves!!

Uma fina chuva cai sobre a cidade. Fazendo desta tarde de janeiro um típico dia de inverno.
Pra acompanhar café preto e um bom som.
Escolhi “Feist”! Tão melancólico como esse dia... Suas canções parecem acompanhar o ritmo da chuva. Acompanham o ritmo da minha vida! “The cold heart will burst
If mistrusted first
And a calm heart will break
When given a shake”

Não me julgues.
Não tentes entender-me.
Sou como o vento
Não tenho destino.
Apenas passo...
Aproveita a brisa !
Não me prendas,
Não me possuas.
Sou como água,
Se preso, evaporo.
Mate apenas tua sede !
Não tentes guardar-me.
Não me aprisiones.
Sou como as flores,
Colhido, feneço.
Guarda-me o perfume !
Não me descrevas.
Não me modifiques.
Sou como um sonho,
Uma Ilusão.
Não me acompanhes,
Não tentes seguir-me!
Sou como um cometa,
solitário.
Apenas admira-me...
Neste momento, então,
Serei Poeta.
Teu Poeta.
by Amir Bastos

domingo, janeiro 27, 2008

Plano Seqüência

O sol desponta no oriente E a nossa noite ainda não acabou A canção é um rock dos anos 80 E pelas ruas vazias Vamos seguindo Nas batidas de nossos corações Este é o nosso filme Muito mais que 120 minutos Temos a vida toda Sua mão toca a minha Um olhar um sorriso É o nosso plano seqüência E não nos importa aonde chegar Pois já estamos onde queremos estar

terça-feira, janeiro 01, 2008

fumaças

Estou sem sono...

Bom, na verdade estou resistindo a ele.

Já tinha desligado o PC e estava me preparando para deitar, mas antes fui até a varandinha bater um papo com o meu cachorro. Acendi um cigarro e fiquei observando a fumaça serpenteando pelo vento frio desta noite de quase verão.

Da ponta em brasa do cigarro, a serpentina de fumaça subia lentamente, formando meandros delicados pelo espaço que, repentinamente, eram esfacelados pelo vento frio da noite.

Observando aquela serpentina de fumaça, pensei na fragilidade das coisas e inevitavelmente pensei na frugalidade da paixão.

Assim como a fumaça que esvai-se da brasa de um cigarro, toda a paixão também começa com fogo, fazendo com que nossa alma seja aos poucos, consumida como uma brasa, esvaindo-se em uma fumaça de sentimentos, serpenteando o espaço até que, lentamente se dissipa no nada.

Mas assim como o cigarro, a paixão acaba. A fumaça é dissipada pelo vento e a brasa apaga-se, sobrando apenas uma bituca, que inevitavelmente será jogada ao chão.

O cigarro acabou e, após este devaneio, sorri da minha estupidez de comparar a paixão a um cigarro, afinal fumar não faz bem a saúde.

Porém, voltando aos meus devaneios, pensei... mas e a paixão faz bem? Esta também não é viciante?

Enfim, ao perceber que não conseguiria responder a estas questões, voltei a colocar meus pés no chão, atirei a bituca no gramado, fechei os olhos e resolvi curtir o vento frio da noite.

A pele do meu rosto, braços e pernas sentiram aquele toque gelado e ligeiramente úmido, fazendo me sentir aquele friozinho suportável e agradável. Mas este frio na pele ressaltou em minhas lembranças o calor do seu toque, a textura da sua pele, o gosto da sua boca e a cada rajada mais forte de vento, jurava que podia até sentir seu cheiro.

Por alguns instantes revivi em minha mente alguns dos nossos momentos. Mas ao abrir os olhos, percebi o vazio de uma noite escura.

É perceptível minha melancolia, porém, assim como a nicotina, ela alivia algo dentro de nós.

Por hoje, ainda não decidi largar o cigarro.

Por hoje, não quero deixar de gostar de você.

by Marcos Takeda

domingo, agosto 26, 2007

** alma complexa

Extremamente perturbado. Incomodado. Violentamente apaixonado. E os ponteiros não param. Malditos segundos. Meu sangue ferve! O amor me consome. Cinzas de uma carta não apagam palavras sinceras! Batidas de notas melancólicas misturadas com goles alcoólicos. A noite vai ser longa. Maldito relógio. A sua cadeira está vazia... igual a minha vida. E a mesma canção se repete por horas. Violentamente perturbado. Inconformado. Extremamente apaixonado. E o sol vai nascer. Maldito tempo! Quero a eternidade toda para viver. Esses breves momentos com você. De fatos que não se explicam. Almas simples não existem. Talvez chegou a hora de partir. A sua cadeira com a minha. Vidas vazias. E o sol continua a brilhar. Fotografias que congelaram o tempo... a felicidade existiu por algum tempo em nossos sorrisos. E as notas tristes farão sempre parte de um olhar perdido para um horizonte alaranjado a procura de outro par de olhos sozinhos a se perder na mesma direção. Extremamente perturbado. Não era o que eu queria dizer. Esqueça tudo. Apenas, amo você!
by Argel Medeiros

sábado, agosto 11, 2007

Booker Pittman

Ainda não havia comentado aqui nada sobre as filmagens do filme BOOKER PITTMAN e para começar resolvi postar o primeiro plano filmado.
Aliás hoje estamos filmando o último!
O curta-metragem é uma produção da Kinoarte com direção do talentoso Rodrigo Grota, que também assina o Roteiro ao lado de Artur Ianckievicz.
A fotografia fica por conta do mestre Carlos Ebert e do seu assistente Anderson Craveiro.
O responsável pela direção de arte é o grande José de Aguiar, vulgo Zé Nietzsche.
O estilista Nélio Pinheiro mais uma vez "arrasou" com o figurino.
Ao lado do grande parceiro Bruno Gehring coordernamos a produção deste grande desafio que promete brilhar na telona.

domingo, julho 08, 2007

[Satori Uso em Gramado]

Para mim, o cinema deveria ser como a vida. Fluido, orgânico, fragmento. Mas ele é como a morte: insiste no eterno." Jim Kleist Um poeta das sombras, um cineasta sem filmes, e uma musa enigmática. Um “documentário” sobre um poeta que nunca existiu, apresentado por um cineasta imaginário.

** voltei

[e por um breve instante estive fora, mas agora resolvi voltar para as entranhas do meu ser... e tentar buscar o enigmático sentido de estar vivo em letras formas texturas sons imagens. Se não encontrar, valeu a caminhada!] Não ouço as batidas do meu coração. Mas sei que ele bate e a vida pulsa dentro de mim! E eu gosto desse silêncio! Sinto quando ele dispara, quando ele quase pára! Ele sabe o que eu vejo Não sinto a taquicardia do meu coração. Nem a sua disritmia, seu descompasso! Não gosto desse silêncio! Sente que estou parado, Sente que estou chorando! Ele sabe o que eu não vejo Cadê as batidas da vida?