Estou aqui em Curitiba e a galera da Kinoarte está lá em Londrina a mil por hora na pré-produção do curta-metragem sobre Haruo Ohara. Que aperto no coração!!
Segue trecho de uma entrevista do cineasta Rodrigo Grota sobre o filme.
"Por quê a escolha de Haruo Ohara?
Porque a sua linguagem é econômica, comedida, direta e clássica. Há tudo e nada; sinfonia e vazio. Ele não apresenta; esconde. Ele não nos direciona; revela. (...) Há uma série de autos-retratos que nos interessa: há um mistério ali, um silêncio diante do rosto de Haruo que me remete aos primeiros discos de Bob Dylan, aos poemas sombrios de Dylan Thomas. O Haruo se apresenta a nós como um enigma (assim como foram Satori Uso e Booker Pittman): investigar universos não muitos claros como esse é o que mais nos fascina."